sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

PLANEJAMENTO ANUAL - Berçário II e Maternal (1 ano e meio a 3 anos)




PLANEJAMENTO
ANUAL -
Berçário II
e Maternal (
1 ano e meio a 3 anos)
Fase
marcada pela descoberta gradual da percepção da gerência das
próprias ações através do meio que o cerca. Assim, as atividades
para esta fase, devem ser pontuadas com oportunidades em que as
crianças possam gradualmente dirigir suas próprias ações, ou
seja, as crianças aprendem sobre sí mesmas, suas próprias
competências e estabelecem uma relação de interação e confiança
com o outro mais próximo, aprendendo desta forma a lidar com com a
realidade.
Objetivos:
  • Transmitir
    ambiente acolhedor e seguro;
  • Trabalhar
    capacidades expressivas;
  • Desenvolver
    formas alternativas de consciência corporal;
  • Relação
    de independência com o ambiente vivido;
  • Explorar
    e utilizar movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc;
  • Expressar
    sensações e ritmos corporais através do gestual e linguagem oral;
  • Desenvolver
    a audição, percepção e descriminação das diversas
    manifestações sonoras;
  • Promover
    o desenvolvimento da coordenação motora grossa da criança;
  • Dar
    ênfase à musicas, parlendas, contos, historietas, rimas, conversas
    para o desenvolvimento da linguagem oral, etc;
  • Brincar;
  • Expressar
    desejos, sentimentos, necessidades, sentimentos, etc;
  • Relacionar-se
    progressivamente com seus pares e os demais;
  • Conhecer
    gradualmente seu próprio corpo, seus limites, sensações, etc;

    CONTEÚDOS
  • Cuidados
    básicos de higiene e saúde como o incentivo ao uso do banheiro/
    penico (controle de esfíncteres);
  • Iniciativa
    gradual de desconforto perante a presença de urina e fezes;
  • Incentivo
    ao uso de escova de dentes;
  • Estimulação
    verbal, através de conversas, audição de músicas, sons de
    brinquedos, contos de histórias curtas, etc;
  • Incentivo
    a garatujas através de trabalhos manuais como pintura com lápis de
    cor, giz de cera e tinta guache;
  • Estímulo
    a traçados simples para coordenação motora;
  • Estimulação
    e reconhecimento do próprio corpo com conversas, cantos, nomear
    partes do corpo, etc;
  • Estimulação
    tátil com trabalhos manuais com massinhas e argila;;
  • Reconhecimento
    visual e tátil através de objetos coloridos, vídeos e livros de
    histórias com sons e coloridos;
  • Incentivo
    e reconhecimento de brincadeiras com brinquedos do tipo encaixe e
    monta-desmonta;
  • Incentivo
    a pedir auxílio em situações cotidianas sempre que necessário;
  • Apresentação
    de cores;
  • Interesse
    e incentivo em novos alimentos e comer sem ajuda (segurar a colher
    ou copinho com as mãos);
  • Músicas
    com gestuais e cantigas de roda;
  • Brincadeiras
    de imitação;
  • Incentivo
    à oralidade procurando ampliar o vocabulário com músicas,
    histórias, conversas, etc;
  • Realizações
    de pequenas ações cotidianas para que obtenha autonomia
    gradualmente;
  • Brincadeiras
    livres na sala, no parquinho, para que possa escolher objetos, e
    espaços agradáveis, etc;
  • Estimular
    a autonomia e identidade através do reconhecimento da imagem
    (atividade com espelho);
  • Interagir
    socialmente por intermédio de brincadeiras e jogos que estimulam a
    criança trocar objetos;
  • Respeito
    a regras, limites e boas maneiras, etc;
  • Identificação
    de situações de risco e seu ambiente mais próximo;
  • Participação
    e interesse em situações que envolva a interação social;

MOVIMENTO
- no plano da consciência corporal, nessa idade a criança começa
a reconhecer a imagem de seu corpo, o que ocorre principalmente por
meio das interações sociais que estabelece diante do espelho.
Nessas situações, ela aprende a reconhecer as características
físicas que integram a sua pessoa, o que é fundamental para a
construção de sua identidade. RECNEI, Vol. 3, p. 23).
  • Explorar
    o movimento do próprio corpo em brincadeiras que envolva o canto,
    gestos, movimentos simultâneo, etc;
  • Exploração
    do próprio corpo nas atividades de higiene como o banho, escovação
    de dentes e lavagem das mãos;
  • Atividades
    que permita a descoberta da própria imagem e do outro refletida no
    espelho;
  • Mímicas
    faciais e gestuais, caretas, imitação de bichos, onomatopeias,
    etc;
  • Participação
    em brincadeiras de roda ou de danças circulares;
  • Cuidado
    com postura e expressão corporal;
  • Brincadeiras
    de esconder com cabaninhas, lençóis, labirintos (riscos no chão
    com barbante, giz,etc), texturas, areia, etc;
  • Brincadeiras
    com materiais que propiciem a descoberta e exploração do
    movimento;
  • Leitura”
    de histórias com tapetes, almofadas, e brinquedos que convide a
    concentração;
AVALIAÇÃO
- A avaliação do movimento deve ser documentada observando os
aspectos referentes a expressividade do movimento e sua dimensão
instrumental. Neste contexto, o professor deve atualizar sempre
mudanças e conquistas do aluno em questão.
MÚSICA– Aprender música
significa integrar experiências que envolvam a vivência ,
percepção e a reflexão, encaminhando-as para níveis cada vez mais
elaborados. (RECNEI, Vol. 3, p. 48).
CONTEÚDOS
  • Exploração
    e produção de materiais e a escuta de obras musicais;
  • Imitação
    de sons vocais, corporais ou produzidos por instrumentos musicais;
  • Participação
    em brincadeiras que tenha músicas e jogos cantados sem esforço
    vocal;
  • Interagir
    com brinquedos e objetos sonoros de percussão como guizos,
    chocalhos, blocos, sinos, tambores, etc;
  • Explorar
    sons corporais como palmas, batidas nas pernas, pés, etc;
  • Explorar
    a presença do silêncio como valorização do som;
  • Escuta
    de emissoras de rádio para trabalhar a relação som e silêncio;
  • Participação
    em jogos cantados como parlendas, acalantos, advinhas, etc;
  • Utilização
    de diversos instrumentos de percussão como xilofones, tambores,
    chocalhos, etc;
AVALIAÇÃO- A avaliação na área
da música tem um caráter instrumental, ou seja, leva-se em conta as
respostas frequentes que estão sujeitas a alterações, tendo em
vista não só a forma como as crianças pensam e sentem, mas a
natureza do conhecimento musical.
ARTES
VISUAIS
– As Artes
Visuais estão presentes no cotidiano da vida infantil. Ao rabiscar e
desenhar no chão, na areia e nos muros, ao utilizar materiais
encontrados ao acaso (gravetos, pedras, carvão), ao pintar os
objetos e até mesmo seu próprio corpo, a criança pode utilizar-se
das Artes Visuais para expressar experiências sensíveis. (RECNEI,
Vol. 3, p. 85).
  • Ampliação
    do conhecimento de mundo manipulando e explorando diferentes objetos
    e materiais como texturas, tecidos, massinha de farinha de trigo,
    tinta a base de anilina e trigo, etc;
  • Observação
    e identificação de imagens diversas;
  • Utilização
    de instrumentos e materiais diversos como papéis, tintas, pincéis,
    lápis, cola, etc;
  • Oferecimento
    de sucatas que possam ser empilhadas, encaixadas, justapostas, etc,
    em atividades de jogos de construção;
  • Atividades
    com desenho e pinturas realizadas com marcas gráficas em diferentes
    superfícies permitindo variadas possibilidades de impressão,
    inclusive no próprio corpo;
  • Representação
    da própria imagem, sentimentos e experiências corporais;
  • Utilizar
    diferentes tipos de objetos para imprimir imagens como pincéis,
    escovas de dentes, dedos, esponjas, canudos, carimbos, penas, giz de
    cera, gravetos, palitos,conta-gotas, cotonetes, pentes, barbantes,
    etc;
  • Identificar
    os cuidados necessários como o contato com o próprio corpo e com o
    corpo dos outros nas atividades trabalhadas nesse conteúdo,
    principalmente boca, olhos, nariz, pele, quando do manuseio desses
    materiais, instrumentos e objetos para que não provoque nenhum dano
    a saúde da criança;
  • Cuidados
    com materiais de uso individual e coletivo;
  • Representações
    em desenho livre ou de foi observado;
  • Estabelecer
    relações⁄comentários por meio de apreciações com seu universo
    coa pessoas, animais, cenas familiares, formas, linhas, etc;
  • Observação
    de corpos em movimento pesquisados em revistas, fotos, vídeos, etc;
AVALIAÇÃO
- A avaliação na área da Artes deve ser a partir da exploração
de diversos materiais e a possibilidade de expressar-se por meio
deles.
LINGUAGEM
ORAL E ESCRITA
– Aprender
uma língua não é somente aprender as palavras, mas também os seus
significados culturais, e, com eles, os modos pelos quais as pessoas
do seu meio sociocultural entendem, interpretam e representam a
realidade. (RECNEI, Vol. 3, p. 117)
  • Uso
    da linguagem oral em conversas e comunicação na manifestação de
    desejos, vontades, necessidades, sentimentos e diversas interações
    sociais presentes no dia-a-dia;
  • Observação
    e manuseio de materiais impressos como livros, jornais, revistas,
    etc;
  • Participação
    em situações de leitura e escrita de diferentes genêros como
    histórias infantis, lendas, parlendas, etc;
  • Ampliação
    das capacidades linguísticas na produção de palavras novas e
    frases com fluência;
  • Desenvolvimento
    da linguagem escrita diante de ambiente de Letramento com jornais,
    livros, gibis, rótulos, etc ;
  • Ler”
    jornais, revistas, gibis, encartes de jornais, histórias
    infantis,etc;
  • Produção
    de textos tendo como “escriba” o (a) professor(a);
  • Atividades
    de oralidades e escuta com músicas, parlendas, contos, versos,
    poemas, etc;
  • Utilização
    de textos impressos como recurso para o Letramento como embalagens,
    cartazes, cartas, cartões postais, slogans, etc, tendo a
    preocupação de lê-los para as crianças e registrar em papel a
    vista quando houver necessidade;
  • Utilização
    de variados jogos de escrita, de acordo com a faixa etária, ou
    letras móveis, etc;
  • Utilização
    do gravador de voz como recurso didático para posterior audição
    da fala, em entrevistas, leituras de poesias, músicas, conversas,
    perguntas e respostas, etc;
  • Uso
    do computador para que as crianças tenham acesso a máquina, ao
    teclado, edições de textos com letras, nomes, etc, sempre com o
    auxílio do professor(a);
AVALIAÇÃO
- A avaliação nesta área, ocorre sempre em participação de
interlocução, interação e exploração da linguagem oral e também
na presença de materiais escritos,desde que se vivencie o prazer.
NATUREZA
E SOCIEDADE
– No trabalho
com esse eixo, as crianças tomam gradativamente a consciência do
mundo que a cerca…Reconhece os fenômenos sociais e naturais
identificadas no contexto nos quais ocorrem. (RECNEI, Vol. 3, p.
169).
  • Brincadeiras
    vinculadas a cultura;
  • Exploração
    e manipulação do ambiente natural (contato com plantas, animais
    areia, etc);
  • Interação
    social para a construção de uma visão de mundo natural
    significativa;
  • Possibilidade
    de ampliação do repertório de conhecimentos a respeito do mundo
    social e natural;
  • Interação
    com adultos e crianças de idades diferenciadas em brincadeiras,
    exploração de espaços, contato com a natureza, etc;
  • Noções
    básicas necessárias com o trato com animais, identificação de
    perigos que oferecem, higiene ao tocá-los, etc;
  • Atividades
    que constituam experiências com as plantas, seu cultivo, cuidados,
    preservação, etc;
  • Refletir
    sobre seu meio social e sua ação na sociedade e na natureza;
  • Observação
    e percepção dos componentes da paisagem local e se possível das
    mudanças ocorridas nelas;
AVALIAÇÃO
- A avaliação na área da Natureza e Sociedade é entendida como
fonte valiosa de informação sobre o processo de interação social
e o aprendizado na exploração do ambiente imediato. O contato com a
natureza é de fundamental importância para expôr ideias, hipóteses
e opiniões. Nesse caso, o professor(a) deve oportunizar atividades
relevantes e prazerosas para que possa haver um verdadeiro exercício
de avaliação.
MATEMÀTICA
– As noções matemáticas (contagem, relações quantitativas e
espaciais, etc) são construídas pelas crianças a partir das
experiências proporcionadas pelas interações com o meio, pelo
intercâmbio com outras pessoas que possuem interesses, conhecimentos
e necessidades que podem ser compartilhados. As crianças têm e
podem ter várias experiências com o universo matemático e outros
que lhes permitem fazer descobertas, tecer relações, organizar o
pensamento, o raciocínio lógico, situar-se e localizar-se
espacialmente. (RECNEI, Vol. 3, p. 213).
  • Utilização
    de contagem oral de números em músicas, jogos cantados,
    brincadeiras, etc para que reconheçam que estas estão presentes no
    cotidiano;
  • Comunicação,
    manipulação e exploração de quantidades numéricas utilizando a
    linguagem oral;
  • Observação
    de escritas numéricas nos diferentes contextos em que se encontram;
  • Utilização
    de circuitos numéricos para andar, pular, correr;
  • Refletir
    e identificar sobre as possibilidades de estabelecer variadas
    relações de comparação,quantidades, representações mentais,
    etc;
  • Noção da relação dos conceitos
    matemáticos entre objeto e quantidade;
  • Atividades
    como construções de torres, pistas de carrinhos e cidades com
    blocos de madeira ou encaixe para representar o espaço numa outra
    dimensão;
  • Organizar
    espaços com brinquedos e objetos que contenham números como
    telefones, relógios, máquina de calcular, etc;
  • Utilização
    do recurso do tempo com calendários, números de alunos presentes e
    ausentes na chamadinha, contagem de quantos dias faltam para o
    aniversário ou qualquer outro evento, etc;
  • Comparação
    do tamanho dos pés, altura, peso em gráficos;
  • Utilização
    de jogos com números;
  • Contagem
    oral e visual de sequência numérica;
AVALIAÇÃO
- A avaliação nessa faixa etária, está centrada na relação de
diálogo na resolução de problemas, responder perguntas, comunicar
e registrar e comunicar qualquer ideia matemática.
Pedagoga
Cecília Alcântara

MATERNAL II

PLANO ANUAL MATERNAL II



ÁREA: LINGUAGEM
Ambientes com músicas, conversas sobre o que está acontecendo ou vai acontecer, histórias e músicas cantadas são exemplos de estímulo.
A linguagem agora (2 a 3 anos), já mais desenvolvida deve ser explorada ainda mais. Perguntas sobre acontecimentos e comportamentos, reconto de
histórias, descrição de figuras, pequenas parlendas, músicas e teatro são formas de incentivo para isto.
O raciocínio acontece junto com a fala. Não parece, mas cada palavra que sai da nossa boca, primeiramente é processada em pensamento, ou seja,
primeiro se raciocina para depois falar. O processo, ao ser descrito parece lento, mas ao contrário acontece em uma rapidez de milésimos de segundos.
Muitas vezes notamos excitação ao falar, gagueiras e/ou timidez; estas atitudes podem estar ligadas a este processo. O desenvolvimento do raciocínio é lento e gradual, cabe ao adulto possibilitar e incentivar este processo. Ter paciência ao ouvir, sem interferir ou sugerir é uma das oportunidades que deve ser dada, além de conversar explicando cada acontecimento / ou situação ampliando assim o vocabulário da criança.
Objetivos:
- Ampliação do vocabulário
- Aumento da racionalidade ao elaborar frases
- Comunicação clara do pensamento
- Aquisição de fonemas corretos
- Interação através da linguagem (conversas informais, transmissão de avisos e recados, relatos de experiências, verbalização de idéias)
- Evolução da coerência da linguagem oral (complexidade do vocabulário/ nível de detalhes, relação entre eventos)
- Conhecimento das várias modalidades de linguagem (histórias, músicas etc.).
- Concentração, saber ouvir
- Desenvolvimento das possibilidades para resolução de “problemas”.
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimetal Conteúdo Atitudinal
Linguagem
Escrita
• Reconhecimento do próprio nome dentrodo conjunto de nomes do grupo
• Manuseio de materiais impressos, como revistas, livros, jornais, gibis, álbuns de figuras, poesia entreoutros;
• Atenção;
• Interesse;
• Conversar, brincar, comunicar e expressar vontades e necessidades;
• Esperar a sua vez para falar;
• Utilizar formas de intercâmbio social
convencionais: saudações, despedidas
Linguagem
Oral
Comunicação
Oralidade
• Argumentar suas idéias, relatar vivências e expor seu
ponto de vista em diversas situações;
• Relatar planejamento oral das atividades;
• Descrever lugares, objetos com ou sem ajuda;
• Utilizar a linguagem como instrumento para obter informações necessárias ao seu cotidiano;
• Reproduzir oralmente contos, histórias ou até mesmo
levar informações a outras pessoas.
• Reproduzir oralmente brincadeiras, jogos verbais,
canções entre outras.
• Comunicar situações relativas às suas vivências,
experiências e identidade pessoal
pedidos, agradecimentos entre outros;
• Respeito pela produção própria e alheia;
• Ouvir o outro
• Ler e ouvir histórias;
• Valorização da leitura como fonte de prazer e
entretenimento;
• Cuidado no uso de livros e demais materiais
escritos;
• Expor sentimentos, desejos e necessidades,
utilizando-se da linguagem oral para melhorar
a qualidade de suas relações pessoais

ÁREA: MATEMÁTICA

A matemática é constante na nossa vivência diária: que dia é hoje; quantos somos na classe, no lanche; “-me dá um potinho?”. Se prestarmos atenção,
falamos matematicamente quase todo o tempo. É intrínseco.
A criança de dois/três anos já consegue nomear algumas cores, identifica algumas formas e começa com noção de quantidade. Nesta fase já entende quando
um tem mais que o outro, mas somente se a diferença visual for grande. Momentos divertidos, jogos que estimulem a comparação são propiciados. Os jogos
incentivam o raciocínio, o trabalho em grupo, etc.
A culinária pode ajudar muito neste objetivo; quantas colheres, uma ou duas xícaras, quanto tempo foi necessário para assar (muito ou pouco) e assim por
diante.
O objetivo é conviver em um ambiente propício para que interajam com a matemática.
Objetivos:
- Jogos de pareamento de cores / de quantidades / das formas geométricas
- Correspondências entre elementos,
- Contagem na roda de presentes e ausentes e registro no quadro de chamada,
- Classificação (Agrupamento)
Vivências concretas para notar e verbalizar diferenças entre, por exemplo:
Pesado / leve Dentro / fora Cheio / vazio Maior / menor
Igual / diferente Grande / pequeno Macio / áspero Entre outros
- Trabalhar com jogos e experiências concretas, nomeando e questionando.
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimetal Conteúdo Atitudinal
Números e
sistema de
numeração
- contagem oral;
- número (conceito social),
- utilizar a contagem no cotidiano;
- utilizar noções de divisão no cotidiano;
- resolução de problemas;
- quantificação;
Grandezas
e Medidas
- medida de tempo (rotina);
- medida de tamanho
- medida de peso
- utilizar medidas não convencionais para comparar e estabelecer relações
entre medidas e tamanhos;
- construir a noção temporal a partir da rotina,
- utilizar medidas para preparo de receitas
- comparação de objetos e tamanhos;
- comparação de medidas;
Espaço e
Forma
- noção espacial;
- esquema corporal (partes do
corpo);
- figuras geométricas e
diferentes formatos dos objetos
- identificar pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;
- descrever a posição de pessoas e objetos,
- reconhecer as formar geométricas e suas características
• Observar os colegas do
grupo ao dividir
alimentos e brinquedos

ÁREA: NATUREZA E SOCIEDADE
Já domina muito bem o andar e já tem domínio para correr. Reconhece e nomeia algumas partes do seu corpo. Consegue distinguir pessoas e animais em
fotos e figuras interagindo de maneira mais efetiva através da fala. Seu contato com a natureza, é bastante curioso e destemido, os poucos momentos de
medo são normais da idade e ainda falta de contato.
Objetivos:
- Contato físico com outras pessoas (coetâneas ou não), comparando as diferenças e semelhanças físicas: altos/ baixos, loiros/ morenos, gordos/ magros,
adultos/ crianças
- Identificar o corpo humano
Necessidades do corpo (alimento, água, ar, calor, luz)
- Socialização de idéias e objetos
- Aprender a conviver
- Brincadeiras simbólicas
- Sensibilidade corporal. Alguns materiais em contato com o corpo da criança podem proporcionar experiências de conhecimento
- Noção do crescimento do seu corpo. Ex: seqüência de crescimento, bebê e agora. Proporcionar comparações entre figuras
Identificação da sua família (pai, mãe e irmãos), e da família ampla (tios, avôs e etc.)
- Contato com a natureza através de cuidado com as plantas e animais
- Identificação de diferentes animais, suas características como locomoção, voz, habitat, tamanho, cor, suas necessidades, como é o seu corpo
- Conhecimento das instalações e pessoas da escola;
- Contato com fenômenos climáticos, como: dia/ noite
dia nublado/ ensolarado, chuvoso
Calor/ frio
Sol/ lua/ estrela/ nuvem
Identificando os tipos de vestimentas para as ocasiões.
- Perceber a importância da alimentação saudável, da mastigação e da higienização dos alimentos.
- Saúde:
Escovação (função dos dentes e a necessidade de mantê-los limpos); Alimentação
Vestimenta; Higiene e integridade física.
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimental Conteúdo Atitudinal
Organização
dos grupos e
seu modo de
ser, viver e
trabalhar
Grupos sociais - hábitos,
tradições e costumes, valores,
diferentes culturas, históricos,
de gerações: família,
instituições, comércio, amigos,
localizações.
Reconhecimento de
semelhanças e diferenças de
cada grupo; indagar e
reconhecer relações de
mudanças e permanências nos
costumes
.
Fenômenos da
natureza
Seca, chuva, clima, vulcões,
furacões, tempestades, posição
do sol
Relacionar os fenômenos da natureza em diferentes regiões, as formas
de vida dos grupos sociais que ali vivem; observar e pesquisar sobre a
ação da luz, calor, som, força e movimento.
Respeito às diferenças existentes;
valorização do patrimônio cultural.
Atribuir significado a eventos
sociais, como datas comemorativas.
Consciência do corpo na natureza,
observando sua sombra.
Preservar sua saúde, protegendo-se
dos efeitos climáticos: usar protetor
solar, agasalhar-se no frio, tirar a
blusa no calor etc.
Respeito, preservação e cuidado à
vida e ao meio ambiente; prevenção
de acidentes; cuidados com o seu
corpo e o corpo do outro e a saúde
de forma geral.
Seres Vivos Ser humano; fauna; flora
Diferenças, características e
necessidades vitais de
diferentes espécies de seres
vivos;
Sexualidade – o corpo e
gêneros;
Conhecer o funcionamento do corpo;
Perceber os cuidados à preservação da vida e do meio ambiente;
reconhecer as necessidades de cuidados básicos de pequenos animais e
vegetais por meio de observação e cultivo;
Os lugares e
suas
paisagens
Paisagem local: temas
relacionados ao relevo, ao
clima, a água salgada e doce;
construções, meios de
transporte e de comunicação; a
vida no campo e na cidade.
Perceber, reconhecer e relatar os elementos que compõem a paisagem
do lugar onde vive e suas modificações de acordo com sua
necessidade; interação com a natureza; estabelecer relações entre os
temas tratados e seu cotidiano, vinculando aspectos sociais e naturais
Objetos e
processos de
transformação
Exploração de diferentes objetos – causa e efeito;
Participação em confecção de objetos; conhecer as relações entre os
seres humanos e a natureza e as formas de transformação e utilização
desses recursos; solução de problemas.
Experiências, decomposição do lixo, horta, reciclagem e coleta seletiva
Preservação da vida e do meio
ambiente;
Preservação dos espaços coletivos e
do meio ambiente.
Cuidados no uso dos objetos do
cotidiano e relacionados à
segurança e preservação de
acidentes e a sua conservação;
evitar desperdícios.

ÁREA: MOVIMENTO
A criança desta faixa etária já caminha com destreza, já iniciou suas experiências e a exploração de tudo ao seu redor continua acontecendo. A
independência do andar leva-a para todas as partes, porém sua estabilidade de equilíbrio e noção espacial ainda está sendo desenvolvida.
O equilíbrio ainda é pouco, a criança se esbarra por todos os lados e ainda cai com facilidade. A postura correta do corpo ao andar ou correr esta
sendo apreendida. Aliado a isto explora com as mãos objetos menores e se mostra capaz ao início da preensão.
Devemos recordar que o desenvolvimento físico, afetivo e emocional deve ser global e harmônico, e que toda atividade / conversa / orientação deve
ter este objetivo.
A motricidade / linguagem / raciocínio e autonomia, caminham juntos. Quando se trabalha um o outro também é “contemplado”.
Objetivos:
- Mímica, dramatizações gerais/imitações
- Identidade
Acompanhamento de objetos em movimento pelo chão, ar e etc.
Soprar papéis, isopor, bolinhas, bolhas de sabão, apitos e bexigas.
- Bater palmas em ritmos e intensidades diferentes (batuques na mesa)
- Brincar com jogos de encaixe e construção
- Brincar com barbantes e corda (equilibrista, pular corda e etc)
- Enfiar contas, canudinho, botões em fio de nylon ou barbante.
- Criar situações para explorar o movimento de “pinça”
- Explorar movimentos de língua e lábio (exemplo: imitando cavalo ou peixe, fazendo caretas e etc)
- Brincadeiras que envolvam músicas e movimento, simultaneamente
- Brincadeiras que envolvam movimentos de toque corporal
- Jogos que propiciem o domínio temporal e espacial do corpo
- Exercícios propícios para ampliação da motricidade de:
Correr, trepar, pular, saltar, escorregar, dançar, engatinhar, arrastar-se, balançar-se e equilibrar-se.
- Acompanhar objetos sem mover a cabeça
- Modelagem e dobradura
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimetal Conteúdo Atitudinal
Expressividade • Brincadeiras de Roda
• Manifestações culturais
• Ritmo
• Utilizar movimentos nas brincadeiras de roda, nas
danças;
• desenvolver recursos expressivos;
Equilíbrio e
coordenação
• Coordenar habilidades motoras ao engatinhar, pular,
correr e saltar entre outros;
• Utilizar habilidades manuais em diversas situações;
• Equilíbrio corporal,
• Lateralidade (explorar diferentes posições com o corpo
e objetos)
• confiança em seus
movimentos
• Valorização das diferentes
• Manifestações culturais;
• Respeito e colaboração
• Saber lidar com os limites e
com as possibilidades com
seu corpo;
• Utilizar os gestos, posturas
e ritmos para expressar e
comunicar sensações,
sentimentos pessoais, idéias.
ÁREA: MÚSICA
A nossa cultura é rica em cantigas e brincadeiras afetivas onde o contato corporal é um dos conteúdos trabalhados. As brincadeiras de roda tradicionais é um
dos exemplos de atividades que podem ser feitas com as crianças no intuito de favorecer as noções de ritmo e espaço individual e coletivo. A linguagem é explorada todo o tempo e a ampliação da mesma é um dos maiores enfoques do trabalho musical, além disso, propicia a socialização, reconhecimento de si
(músicas de tocar-se), autonomia na criação de movimentos, e noção corporal.
Objetivos:
- Desenvolver a linguagem oral e gestual
- Trabalhar a sensibilidade pela música
- Conhecimento de diversas formas de expressão musical e diversos estilos (explorando mais especificamente as músicas clássicas, nacionais e folclóricas)
- Desenvolver o conhecimento corporal
Eixos Conteúdo conceitual Conteúdo Procedimetal Conteúdo Atitudinal
O fazer
musical
Percepção rítmica
Instrumentos convencionais e
instrumentos de sucata
Reconhecer e utilizar diferentes ritmos e sons em
contextos musicais
Organizar e relacionar sons e silêncios
Escolher instrumentos
Apreciação
musical
Manifestações sonoras
Obras musicais
Utilizar os sons em brincadeiras em jogos cantados
e rítmicos
Observação e descoberta dos sons
Cantar
Saber escutar
Participação
Concentração
Valorizar e respeitar a música como
produto cultural do ser humano
Participação
ÁREA: ARTES
A expressão através da arte é uma conquista pré-histórica, ela oportunizou comunicações daquela época ao homem de hoje. O desenho, a pintura, a criação, a
construção são formas iguais de interação social; comunicam sentimentos. A proposta de trabalhar com artes visuais no Maternal II é permitir à criança
pequena o contato com diversos materiais que podem ser explorados e usados como expressão livre do pensamento.
Objetivos:
- Atividades artísticas :
Massinhas diversas, experiências com areia (ou barro) e água, desenho sobre diversos tipos de papel (inclusive celofane e lixa), pintura (de dedos, com
rolo e pincel), colagem (papel, tecido, sucata, folhas, lã e etc), mosaico, recorte e colagem, rasgadura, dobradura, moldagem (massinha pronta ou de farinha e
argila), confecção de jogos e brinquedos com sucatas, confecção de máscaras e fantasias, confecção de maquetes etc.

Materrnal

A Criança do Maternal




Esse período de idade é marcado pela transição da criança de sua condição de dependência para uma situação de relativa independência.

A construção de sua linguagem é algo ainda mais predominante e fundamental, pois as crianças estabelecem trocas diversas, experimentando condutas, ações e comportamentos, explorando objetos numa intensa atribuição de significados.

A fala do outro é incorporada a sua própria fala, num exercício de imitação, construção e reconstrução, onde as crianças revelam a busca da nomeação, classificação, conceituação para entender o mundo que a circunda.

A necessidade de manipulação e exploração de objetos diversificados deve ser antevista pelos educadores que não só poderão possibilitar acesso e uso de materiais como organizar espaços com variedades desses materiais dando opção de escolha a criança.

ALGUNS PRINCÍPIOS DO TRABALHO DE LINGUA ESCRITA NO MATERNAL

1- Toda criança tem uma forma de contato com a língua escrita mais ou menos intenso, antes mesmo de ingressar na escola.
2- A educação é um processo de formação que ser realiza a partir das experiências vividas pelo sujeito em interação com o mundo e com as pessoas.
3- A alfabetização é um processo e não se limita a momentos estanques da vida escolar da criança. Ela acontece desde seu nascimento, porque a criança está inserida em um mundo letrado.
4- Neste processo de apropriação de novos conhecimentos é importante desde o curso maternal que o aluno tenha acesso a palavra escrita para que ele possa refletir e construir sobre este código, apropriando-se desta noa maneira de ver o mundo.
5- A criança é o agente de seu próprio processo de aprendizagem, no qual o professor como mediador tem uma função importante.
6- Os rabiscos iniciais das crianças no maternal, são gestos gráficos fixados no papel e são essenciais na aprendizagem futura da leitura e da escrita.
7- Os contos de fadas podem e devem ser lidos e contados desde o curso maternal.
8- As crianças desde pequenas pensam sobre a escrita, quando estão imersas em um mundo onde há, com freqüência, a presença desse objeto cultural. Faça de sua sala de aula um ambiente alfabetizador.
9- A língua escrita não pode ser descontextualizada. A unidade de trabalho é sempre o texto, e o conteúdo a ser trabalhado é a adequação dos componentes da língua escrita nas diferentes circunstâncias de uso